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Mitos e verdades sobre o mau hálito 2018-01-18T12:06:16+00:00

Mitos e verdades sobre o mau hálito.

Persiste um desconhecimento generalizado sobre a halitose. Como sociedade, ainda mantemos certas crenças sobre o mau hálito: nalguns casos tratam-se de mitos sem fundamento, e noutros, de factos ou verdades. Analisamos algumas das crenças mais comuns.

“Os problemas digestivos são uma causa frequente de halitose”.
Mito ou verdade?

Mito
Apesar da crença generalizada de que o mau hálito deve-se em grande proporção a problemas digestivos, estudos mais recentes revelam que unicamente 3 por cento dos casos de halitose têm a sua origem no estômago.

“O mau hálito ocasionado por alguns alimentos como o alho ou a cebola pode durar mais de seis horas”.
Mito ou verdade?

Verdade
Umas horas depois de ingeridos, os compostos de mau odor presentes em certos alimentos como o alho ou a cebola, são absorvidos pelo intestino, passando depois para o sangue e volatilizam-se através dos alvéolos pulmonares. O mau hálito pode durar, neste caso, mais de seis horas.

“As cáries dentárias são uma causa frequente de halitose”.
Mito ou verdade?

Mito
É habitual que no momento em que uma pessoa toma consciência que padece halitose decida ir ao dentista para que este detecte possíveis cáries. No entanto, de uma forma geral, os tratamentos contra as cáries incipientes não solucionam a halitose, já que as bactérias acidófilas associadas com os processos cariogénicos dificilmente geram compostos de mau odor.

“As pessoas que fumam têm um pior hálito que as não fumadoras”.
Mito ou verdade?

Mito
Não existem diferenças significativas entre os hálitos de pessoas fumadoras e não fumadoras, uma vez decorridas duas horas após terem fumado. No entanto, o tabagismo é um fator de risco para certas patologias associadas com a halitose, como a doença periodontal.

“A menstruação pode gerar mau hálito”.
Mito ou verdade?

Verdade
Durante a menstruação, os compostos de mau cheiro gerados a partir da decomposição do sangue são absorvidos pela mucosa vaginal e entram em corrente sanguínea, podendo ser expulsados posteriormente pelo ar expirado.

“O stress pode gerar mau hálito”.
Mito ou verdade?

Verdade
Quase 15 por cento dos pacientes relatam detectar um agravamento da halitose em situações de stress. Deve-se à influência do sistema nervoso na diminuição da secreção salivar, que por seu lado afeta a renovação e função de limpeza da saliva.

“O mau hálito pode transmitir-se por contágio, por exemplo através de um beijo”.
Mito ou verdade?

Mito
Apesar de ser difícil demonstrá-lo, até à data não foram descritos casos de halitose que procedam de uma transmissão por contágio.

“A maioria das pessoas que têm mau hálito, dão-se conta”.
Mito ou verdade?

Mito
As pessoas que padecem halitose real, ou detectada por terceiros, com frequência não a notam devido a fenómenos de fadiga olfativa (habituam-se ao seu próprio cheiro).

“Cheirar a própria saliva é uma forma fiável de verificar a presença de halitose”.
Mito ou verdade?

Mito
Não existe associação entre o odor percebido pela própria pessoa nestas situações e a existência de halitose. Uma pessoa pode ter mau hálito e não dar-se conta; e vice-versa.

“Escovar os dentes mais de quatro vezes por dia previne o aparecimento de halitose”.
Mito ou verdade?

Mito
A escovagem dos dentes realizada cada oito horas (sempre que seja eficaz e elimine a placa bacteriana) é suficiente para controlar a ocorrência de mau cheiro. Se existe uma manifestação de halitose durante esse período é porque a que existe uma patologia subjacente.

“Existem aparelhos que diagnosticam a halitose”.
Mito ou verdade?

Verdade
Nos centros especializados em halitose utilizam-se aparelhos capazes de identificar de forma precisa uma ampla gama de compostos e medir a sua concentração. Estes dispositivos permitem a obtenção de amostras de ar expirado, pela boca ou pelo nariz, para posterior análise.

“Nalguns casos, a halitose pode ter um componente hereditário”.
Mito ou verdade?

Verdade
Apesar de que não existem genes que expressem a halitose e que a grande maioria das condições que promovem o seu aparecimento não possuem um fator hereditário, existem excepções. A rinite alérgica e a diabetes são exemplos de patologias com componentes hereditários associados com a halitose.

“Quando os profissionais de saúde detectam a presença de halitose, geralmente comunicam-no aos pacientes”.
Mito ou verdade?

Mito
Os profissionais de saúde apontam como razões fundamentais para não informar os seus pacientes, por um lado, o temor a uma reação negativa, e por outro, a falta de experiência ou meios tecnológicos para abordar eficazmente esta patologia.

“Na maioria dos casos, a halitose não tem solução médica”.
Mito ou verdade?

Mito
Um centro especializado em halitose e equipado com tecnologias avançadas para o diagnóstico – como os narizes electrónicos, apoiado em protocolos clínicos cientificamente comprovados e com profissionais de saúde especializados, pode alcançar taxas de êxito muito elevadas na remissão da halitose.