Loading...
//Existe uma cura para a halitose ou mau hálito?
Existe uma cura para a halitose ou mau hálito? 2017-12-28T22:28:24+00:00

doutor-jonas-nunes-alito

As 13 perguntas mais frequentes sobre o mau hálito.

O Dr. Jonas Nunes, diretor do Instituto do Hálito e da Unidade Hospitalar de Halitose do Centro Teknon em Barcelona, responde às perguntas mais frequentes sobre o hálito humano.

01. Existe uma cura para a halitose ou mau hálito?

A expressão “cura” associada ao conceito de halitose é frequentemente utilizada de forma abusiva. Explicar-me-ei melhor, mas antes enfatizo a taxa de êxito do protocolo clínico que utilizamos no Instituto do Hálito: a mais elevada até à data verificada por instituições académicas europeias, com um êxito de 97%.

Isto significa que em cada 100 pacientes que vêm à nossa consulta, pelo menos 97 deixarão de manifestar mau hálito após o tratamento. Sobre os restantes 3%, uns melhoram parcialmente e outros não melhoram. São resultados muito positivos já que a grande maioria dos pacientes que acorrem ao Instituto do Hálito já havia procurado tratamento com outros profissionais de saúde, estavam convencidos de que o seu caso era de difícil solução depois de ter experimentado quase tudo (isto é, pacientes com uma higiene oral óptima e cuja origem do mau hálito não era aparente). Os critérios utilizados no estudo que avaliou a taxa de êxito dos nossos tratamentos incluíam uma tripla confirmação para estabelecer a erradicação da halitose: a confirmação dos familiares, dos examinadores ou “juízes de odor” e de aparelhos concebidos especificamente para medir o mau odor (cromatógrafos gasosos).

“A expressão “cura” associada ao conceito de halitose é frequentemente utilizada de forma abusiva”.

Em relação ao êxito obtido (96,6%), na vasta maioria dos casos considerou-se que houve uma “cura” (isto é, o paciente nunca mais manifestou mau hálito nem necessitou de cuidados particulares ao longo do tempo). A “cura” ocorre, por exemplo, nos casos de halitose muito intensa devido a uma amigdalite caseosa crónica. Após a eliminação cirúrgica do foco infecioso (criptas amigdalinas), cessa a produção dos cáseos/cálculos amigdalinos e, por conseguinte, do mau hálito.

Tuttavia, in altri casi, anche se avviene la remissione dell’alito cattivo, sarebbe poco rigoroso considerare i pazienti “curati” e quindi “guariti”. Un esempio è dato dai casi di iposalivazione (secchezza delle fauci). Não obstante, em menor proporção, apesar de ter ocorrido uma remissão total do mau hálito, seria pouco rigoroso considerá-los “curados”. Nestes casos, prefiro utilizar a expressão “tratados”. Um exemplo disso são aqueles pacientes que padeciam halitose devido a uma hipossalivação (secura bucal) moderada a intensa.

Com recurso a terapêuticas específicas, ao longo de um certo tempo, consegue-se restabelecer a função salivar (frequentemente através da toma regular de fármacos colinérgicos). Porém, isto não significa que cinco anos mais tarde o paciente não necessite de tomar novamente os mesmos fármacos uns meses mais (já que as recidivas – diminuição do fluxo salivar – podem ocorrer em algumas pessoas). Considero o paciente tratado já que nunca mais manifestou halitose, no entanto, a resolução não foi terminante. Alguns casos podem necessitar um retratamento alguns anos mais tarde. Considero a palavra cura, nestes casos, abusiva.

Aclaro que encontrar-se “tratado” não significa estar dependente de produtos que mascaram o odor (elixires ou chicletes com sabor a menta e outros similares). O efeito é apenas a curto prazo. Esta situação não pode ser considerada como um êxito clínico (e muito menos afirmar que o paciente está tratado ou mesmo curado). Neste sentido, do meu ponto de vista assistimos hoje a algumas situações pouco éticas a nível comercial, sobretudo relacionadas com o abuso da expressão “cura”. Em muitos casos, o que se oferece não é a cura, mas sim uma relação de dependência vitalícia, pois o efeito é de curta duração, gerando uma dependência de usar o produto várias vezes ao dia.

Próxima pergunta

Conheça o seu hálito.

Sabia que pode estar a padecer de mau hálito sem dar-se conta? Muitas pessoas sofrem de halitose ou mau hálito de forma habitual, independentemente do género, da idade ou da classe social. Além disso, a halitose pode provocar efeitos profundos na autoestima, chegando a converter-se num fator de discriminação e exclusão social.

Para ficar sem dúvidas, propomos que realize os nossos questionários on-line e conheça o resultado de forma imediata.